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SOCA CINE

Mostra de Cineastas de Vila Velha
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22/ABRIL a 27/MAIO

Doze cineastas nascidos ou residentes na cidade serão apresentados ao público através de uma mostra de seus filmes: Rodrigo de Oliveira, Tati Franklin, Suelen Vasconcellos, Roberta Fernandes, Rodrigo Cerqueira, Anderson Bardot, GG Fákọ̀làdé, Daiana Rocha, Adriano Monteiro, Rejane Arruda, Thiago Moulin, Hugo Reis e Carol Covre.

 

Segundo a curadora, a atriz, encenadora e cineasta Rejane Arruda, “Vila Velha é a cidade escolhida por artistas para viver; pessoas ligadas à Cultura Popular, Artes Urbanas e Visuais, músicos, poetas, e também cineastas. Apresentar o seu cinema é também pensar a cidade”.

 

A mostra acontecerá no Ponto de Cultura SOCA Brasil, no espaço Contêiner em Santa Mônica Popular, de 22 de abril a 27 de maio, às terças feiras. Os ingressos são gratuitos e dependem da lotação da casa. A distribuição acontece duas horas antes no local. A exibição dos filmes tem início às 19:00. 

 

Dedicado à comunidade PcD (sigla para pessoas com deficiência), o ponto de cultura SOCA Brasil, com sala multiuso para laboratórios cênicos, exposições, ensaios e oficinas, através de recursos da Lei Paulo Gustavo, foi equipado para exibição de filmes.

 

A mostra é uma das ações do projeto Cine SOCA, proposto pelo coletivo Poéticas da Cena Contemporânea e contemplado em edital municipal de chamamento público para reformas e criação de novas salas de cinema, e conta com o apoio da Prefeitura de Vila Velha por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SEMCULT).

FILMES

A Mostra de Cineastas de Vila Velha apresenta três longas metragem e onze curtas divididos em seis sessões. Os filmes tem trajetória em festivais nacionais e internacionais, com acúmulo de prêmios e linguagem autoral marcante. “São espaços de convivência social e de contradição, de encontros entre passado e futuro, entre a modernidade e as tradições, entre direitos e a forma como os laços sociais precisam ser refeitos ao longo da história. É isso que aparece nestes filmes.”, diz a curadora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entre Fios”, a sessão de abertura realizada no dia 22 de abril, traz “Os Primeiros Soldados”, premiado filme de Rodrigo de Oliveira que testemunha o ponto de vista de quem viveu os primeiros anos da AIDS no Brasil. 

 

“O filme traz uma realidade dura e nos faz perguntar quais os índices de superação hoje. Não há outra maneira senão lutar, e lutar à margem do que a comunidade médica poderia oferecer na época, lugar não para sobreviver, mas para deixar o testemunho”, diz Rejane.

 

O longa participou de festivais importantes, como o Festival du Cinéma Brésilien de Paris (França) e acumulou prêmios em festivais como Int Film Festival Mannheim-Heidelberg (Alemanha) e Rio de Janeiro International Film Festival (Brasil) , entre outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A sessão “Entre Paredes”, realizada no dia 29 de abril,  mostra a luta da travesti Mel Rosário pelo direito à fé em “Toda Noite Estarei Lá”, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin. O filme tematiza uma espécie de apartheid social promovido pelo preconceito e o desconhecimento sobre o contexto de vida e direitos de pessoas trans.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entre o Chão”, sessão de 06 de maio, traz o documentário híbrido “Ato Final” de Roberta Fernandes. O testemunho de mulheres sobreviventes ao feminicídio ganha a tela. As que não sobreviveram são representadas por atrizes. “A poética da performance cumpre a função de falar além das palavras”, diz a curadora. A diretora Roberta Fernandes, à frente da produtora Andaluz Filmes, com Rodrigo Cerqueira, venceu o “É Tudo Verdade”, principal festival de documentários do Brasil.

 

A ausência é a ideia-pivô da sessão “Entre Vãos”, com exibição de três curtas metragens no dia 13 de maio. No documentário híbrido “Braços Vazios”, Daiana Rocha produz um retrato sensível da dor de mulheres que perderam filhos. A ficção baseada em fatos reais “A Mulher do Treze” de Rejane Arruda traz uma mulher diante da impossibilidade de perceber que o homem com quem dividiu a vida já está morto. Em “A Profundidade da Areia”, Hugo Reis tece uma linguagem metafórica onde memórias são quase tocadas, revelando a iminência de um território de ameaça. Segundo a curadora, “os três curtas se tocam em uma espécie de alheamento, voluntário ou não, diante da perda (do homem, da memória dos fatos, do filho)”.

 

Entre Nós”, quinta seção, com exibição em 20 de maio, traz os laços sociais como elemento central que une cinco curtas: adolescentes fazem de containers abandonados o seu território em “Perto da Minha Casa” de Carol Covre e Diego Locatelli; o trabalho e o sonho como laços antagônicos em “Labor” de Thiago Moulin; a inclusão em “Nada Me Falta” de Rejane Arruda; a origem e  pertencimento à cultura em “Guri” de Adriano Monteiro; e a busca de um homem solitário para remendar os laços em “Remendo” de GG Fákọ̀làdé. Segundo a curadora, “desafiados a viver em sociedade, é através do laço social que os personagens constroem uma possibilidade para o reconhecimento de si”.

 

O último dia da mostra traz, na sessão “Entre Passagens”, exibida em 27 de maio, filmes que flertam com aspectos históricos: “Eclipse Solar” e “Os Mais Amados” de Rodrigo de Oliveira e “Procuro teu auxílio para enterrar um homem”, de Anderson Bardot.

 

“São filmes com trajetórias marcantes que, através de uma poética autoral, dialogam com matrizes referenciais da linguagem cinematográfica, convergindo questões subjetivas e traços universais, alcançando uma forma e uma força poética reflexivas”, diz a curadora da mostra.

Mel Corsário em Toda Noite Estarei Lá (3).png
Ato Final de Roberta Fernandes e Rodrigo Cerqueira (2).JPG

Ato Final

Toda Noite Estarei Lá

Os Primeiros Soldados

Sandra Chagas e Léia Rodrigues em Braços Vazios de Daiana Rocha.jpeg

Braços Vazios

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A Mulher do Treze

A Profundidade da Areia de Hugo Reis (2).jpg

A Profundidade da Areia

Perto da Minha Casa de Carol Covre.png

Perto da Minha Casa

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Labor

Renza Luiza e Alexia Chaves em NADA ME FALTA - Foto Fagner Soares.png

Nada me Falta

O Gurí, de Adriano Monteiro (1).jpeg

Guri

Elídio Neto em Remendo, de GG Fákọ̀làdé (2).jpg

Remendo

Rejane Arruda em Eclipse Solar de Rodrigo de Oliveira.jpg

Eclípse Solar

Os Mais Amados

Fagner Soares em Procuro auxilio... - Still_by_Luara_Monteiro.jpg

Procuro teu auxílio para enterrar um homem.

ACESSIBILIDADE E ACOLHIMENTO

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O ponto de cultura SOCA Brasil possui banheiro acessível e rampa para pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes, Libras, Audiodescrição e monitoria humanizada com orientação, acolhimento no ponto de ônibus e acompanhamento durante o evento. A pessoa com deficiência que se interessar deve fazer seu agendamento através de uma mensagem no Whatsapp da SOCA Brasil: [27] 99609 8181

PROGRAMAÇÃO

PROGRAMAÇÃO

22 DE ABRIL | 19H
Sessão ENTRE FIOS

29 DE ABRIL | 19H
Sessão ENTRE PAREDES

06 DE MAIO | 19H
Sessão ENTRE O CHÃO

13 DE MAIO | 19H
Sessão ENTRE VÃOS

20 DE MAIO | 19H
Sessão ENTRE NÓS

27 DE MAIO | 19H
Sessão ENTRE PASSAGENS

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